Uma novidade polémica

Tenho algo a partilhar convosco; algo que certamente elucidará muitos de vós e que diz muito acerca das idiossincrasias da vida.

As avestruzes não enfiam a cabeça debaixo de terra.

É verdade. Tal como muitos outros, este mito em particular não passa disso, e a sua desmistificação deve servir como uma valiosa lição para todos nós. Afinal, se nem mesmo um bicho tão feio como a avestruz esconde a cabeça, que desculpa resta a quem quer que seja para não dar a cara?

Pois bem, é isso mesmo que vou fazer aqui: dar a cara. Porquê? Porque escrevi uma história… acerca de uma avestruz.

Mas desenganem-se, esta não é uma avestruz qualquer. Não, esta tem penas amarelas, e é a arquiinimiga de um certo paquiderme cor-de-rosa que anda a dançar ao som de kuduro progressivo na televisão. Até aqui tudo bem (ou quase), mas acontece que esta avestruz agora não mais é uma mera Mãe Natal com penas, mas sim uma heroína de acção. Sim, leram bem. A Leopoldina é agora uma heroína de acção, e fui eu o destacado para levar a cabo este makeover extremo em particular.

A história de como eu me vi envolvido neste projecto não é tão engraçada como o facto de o autor das Crónicas de Allaryia estar a escrever uma história acerca de uma heroína que, só por acaso, é uma avestruz antropomórfica. Como tal, é um relato que ficará para outro dia, bem como os detalhes do processo e o quão diferente este projecto foi para mim a todos os níveis (controlo criativo, registo linguístico, etc.).

Para já, fica apenas o aviso de que já se encontra à disposição nas grandes superfícies comerciais o livro Leopoldina e a Ordem das Asas. Se alguém por acaso tiver aquele primo ou sobrinha mais novo ao qual nunca se sabe o que se há de oferecer pelo Natal, então as novas aventuras da Leopoldina (a frase em si ainda me é estranha) poderão ser uma boa opção.

Agora, se me dão licença, vou procurar um pequeno lote de terra seca ali no descampado onde possa enfiar a cabeça…