Esta semana sai para as bancas o volume da primeira dama da DC Comics, a rainha das super-heroínas: a Mulher-Maravilha. Muitos talvez a conheçam apenas da série de culto dos anos 70, ou da presença recorrente dela em acessórios femininos e produtos utilitários, e terão a oportunidade de a conhecerem melhor num volume acessível para novos leitores, que nem por isso deixa de evidenciar a complexidade da personagem e da sua mitologia. Deixo então aqui a primeira proposta de texto de contracapa para aguçar o apetite:
Ela é a mais famosa das super-heroínas, um ícone da cultura pop americana e uma das mais politizadas personagens da história dos comics. Mas quem é, afinal de contas, a Mulher-Maravilha? Dois argumentistas bem distintos tentam dar resposta a essa pergunta neste volume.
Na primeira parte, Phil Jimenez escreve e ilustra uma história que nos mostra o mundo da Mulher-Maravilha, apresentando-nos a sua terra natal da Ilha Paraíso e revelando a serpente que nela sempre residiu. Esta história é o clímax de anos de eventos e abalou decisivamente o status quo da personagem.
Na segunda parte, Allan Heinberg (argumentista da popular série de TV Anatomia de Grey) faz uma retrospectiva alargada, aproveitando o pretexto de um ataque coordenado dos maiores inimigos da Mulher-Maravilha para relançar a personagem para toda uma nova geração de leitores. Vistosamente ilustrado por Terry Dodson, é este o capítulo que dá o mote e o título a um volume que pretende dar a conhecer ao público português aquela que, a par do Super-Homem e do Batman, é uma das estrelas maiores da DC Comics.