Aquaman

aquaHoje nas bancas, o herói com que todos adoram gozar: Aquaman. Coisa que sempre levei algo a peito, pois trata-se de um dos meus personagens favoritos (o quinto, para que conste), embora não seja paroquial ao ponto de não reconhecer que o esquema de cores algo infeliz do seu fato e o facto de a sua marca registada ser comunicar com peixes realmente não o ajudaram muito ao longo dos anos. E não ajuda nada a minha asserção o facto de ter conhecido o Aquaman numa mini-série dos anos 80, em que ele usava um fato azul-marinho, numa aventura que me cativou e me deixou interessado em saber mais sobre o Rei dos Sete Mares…

Seja como for, na altura, ainda nem incipiente autor era, mas gosto de pensar que já reflectia acerca deste tipo de coisas, e fiquei fascinado com a riqueza de possibilidades que as profundezas do oceano ofereciam para aventuras. Mesmo hoje, já autor publicado e com a cabeça em quase permanente deambulação por mundos fantásticos, continuo a achar fascinante que o Homem fantasie em explorar o espaço, quando ainda sabe tão pouco acerca da imensidão dos mares que constituem boa parte deste nosso pequeno planeta.

Diga-se o que se disser dele, o Aquaman é um dos chamados “Sete Grandes” da DC, e alegra-me que se tenha finalmente rectificado a injustiça de ele não ter tido um único livro publicado nas anteriores colecções. Por isso, e agora que nos preparamos para o ver pela primeira vez no cinema, nada como dar uma nova oportunidade ao Rei dos Sete Mares e ler este volume que, sem paninhos quentes, explora a condição e o lugar deste tão peculiar super-herói no Universo DC.