Leitores de longa data talvez se lembrem que, no primeiro sítio das Crónicas, havia uma secção meio perdida em que eu exibia as cartas de Magic feitas por um amigo meu, que – anos antes, entre a minha entrega do manuscrito d’A Manopla de Karasthan a concurso e a publicação do livro – tinha tentado converter algumas das suas personagens e momentos favoritos. Encontrei essas imagens há uns tempos, enquanto vasculhava as pastas arquivadas de Allaryia, e achei por bem partilhá-las novamente… com uma estreia absoluta: uma carta que, na altura, achei ter uma linguagem demasiado forte.
Sim, a carta do Seltor é, possivelmente, o primeiro palavrão que aparece neste espaço. Algum dia teria de ser, e bem que podia abrir o precedente com a paródia de uma música criada por mim e por esse meu tal amigo no limiar entre a adolescência e a idade adulta. A título de curiosidade o verso da carta era cantado ao som de One Winged Angel, com “É o Seltor!” a servir de remate para o refrão, e a segunda parte a fazer a vez do crescendo.
O que é que querem, éramos novos. Certo é que fartámos de nos divertir com essa música, e ver a carta trouxe-me um sorriso pueril aos lábios, tal como espero que as memórias de Allaryia o façam aos leitores, quando chegar a altura de as revisitar. Mais sobre esse assunto lá para o final do mês…
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