Como talvez tenham reparado, o Dragomante II também vai avançando bem, e devo concluí-lo em breve. Nem sempre tenho tempo para me dedicar a ele todos os dias, mas, uma vez que o progresso é medido em páginas e não em capítulos (em virtude da forma como estruturo BD e livros antes de começar a escrever), dá a ideia que avança mais depressa.
O indicador é algo enganoso, no entanto, porque, uma vez concluído o argumento, o Manuel ainda vai ter de desenhar todas as cenas mirabolantes que descrevi. Essa parte já não passa por mim, mas não deixa por isso de ser menos emocionante, quando se segue para parte colaborativa em que eu chateio o artista com reparos como:
- Deixa o Iscérikan um pouco mais maltratado que o que está. Para dar a entender que a luta foi desesperada para ele desde o início, e nunca teve verdadeiramente hipótese. Ou estavas a pensar tratar disso nas cores, com o sangue?
- Eh, lá! Grande prateleira. O que andou a Nereila a comer nas últimas seis páginas ;) ?
- Isto é só uma sugestão, se der demasiado trabalho, deixa estar. Mas acho que, se o Gárgol ainda tivesse a faca na mão, tornava mais plausível a violência absurda com que o Ékión o corta a seguir, porque significava que ele ainda representa uma ameaça para a Nereila.
- Acho que a expressão anterior estava melhor. Ela assim parece demasiado alegre. E acho que exageraste um pouco na forma da cara, que está bem mais em “forma de coração” que no resto da história.
Por isso, como vêem, é um processo que ainda vai levar o seu tempo. Mas vai acontecer, e estamos os dois muito empolgados por partilhar convosco o segundo volume desta história. Até lá, deixo-vos com este «mimo» do Manuel: