Sou um escritor muito metódico que gosta de planear as coisas ao pormenor. Mas, da mesma forma que o último capítulo d’A Oitava Era acabou por ser dividido em dois por ter ficado demasiado grande, a sequela do Dragomante vai precisar de mais duas páginas porque uma cena ficou mais abrupta no papel do que se me tinha afigurado na cabeça.
Já dizia o outro, a história cresce ao ser contada. Se assim não fosse, provavelmente não gostaria de escrever tanto quanto gosto, porque o processo seria demasiado linear e, uma vez concluída a planificação de um livro, não haveria espaço para qualquer inventividade.