Porque as aventuras não são apenas para escrever

Durante muito tempo, não tive por hábito falar da minha vida pessoal neste espaço. Em boa verdade, ainda não o tenho, mas lá se foi escapando uma ou outra coisa aqui e ali, e esta é uma que já há algum tempo pede para ser partilhada.

No início do ano, deixei a minha noiva na Herzegovina (não lhe digam que ela é bósnia, senão alguém ainda se magoa), fazendo conta de tornar a vê-la pouco tempo depois e começar a tratar da mudança dela para cá. Mas um certo vírus começou a fazer das suas, e, em resultado, há sete meses que não a vejo. Não foram tempos fáceis, e foi este um dos motivos pelos quais me enterrei no trabalho e me tornei menos comunicativo de um modo geral.

Agora que a oportunidade finalmente surgiu, vou aventurar-me novamente nos Balcãs, razão pela qual só publicarei actualizações através do Telegram (ao qual toda a gente devia aderir) nesta e na próxima semana. E quem diz «actualizações» diz «pensamentos» ou «partilha de curiosidades», porque tenciono também descansar um pouco a cabeça.

Assim que tiver regressado, entrarei em Modo Allaryia, já em antecipação do lançamento d’A Oitava Era e de poder partilhar um novo volume das Crónicas com os leitores: um momento pelo qual também já há muito que anseio. E sim, para quem está a pensar comparecer à sessão na Feira do Livro ou em alinhar na minha incipiente ideia de Onde Está o Wally?, eu virei devidamente testado da viagem… que, acreditem ou não, muito dificilmente será mais épica que a primeira que fiz para aquelas bandas. Uma história para outro dia.