Não tem sido um mês particularmente produtivo na escrita d’Os Filhos do Caos (cujo título acabará inevitavelmente por mudar, já que é demasiado parecido com Os Filhos do Flagelo). Há alturas assim, e em fases dessas há que ser consistente. Se não escrevo 5000 palavras, escrevo 1000. Se não escrever 1000, escrevo 500. Se não escrever 500, escrevo um parágrafo. Uma frase. Mudo uma palavra. O importante é ter a noção de que acrescentei algo ao livro todos os dias.
Isto tudo em princípio, claro. É um método, uma regra geral. Não significa que, caso tenha passado o dia inteiro fora e só regresse a casa às 3 da manhã, ainda me vá dar ao trabalho de ligar o computador só para acrescentar um ponto e ir para a cama de consciência tranquila. Mas faz parte da disciplina — e sim, por vezes sacrifício — que grandes calhamaços exigem para serem concluídos. E este não há-de ser a excepção.