Falava eu de indefinições e de não fazer figura de parvo, mas a coisa hoje acabou por não correr bem como planeado. Devido a mais um imprevisto, vi-me sem convidado a meia hora da sessão, que acabou por ser um monólogo meu a dissertar acerca da literatura nacional. Uma versão expandida do primeiro vídeo do meu canal, no fundo, com algumas perguntas no final, e que acabou por não ser gravado.
Não foi bem o esperado, e o regresso do Litortura Nacional acabou novamente adiado (já tenho uma convidada alinhavada, no entanto), mas, pessoalmente, não me posso queixar. Pela voluntária que fez questão de comparecer à sessão. Pelos jovens que não me conheciam, mas estavam muito curiosos quanto à escrita e concepção de um livro de fantasia. Pela senhora que desconhecia a minha obra, mas quis aplaudir a intenção por detrás do meu canal. Pela simpática leitora que não pôde comparecer à sessão, mas fez questão de manifestar o seu apreço. E pelo leitor de longa data, que começou como adolescente e hoje, já pai de família, veio agradecer os bons momentos proporcionados. Quem agradece sou eu, e para mim sem dúvida que valeu a pena.