Após tanta escultura e modelação, achei que já me poderia aventurar um pouco pela animação. Nada de muito ambicioso, apenas uns movimentos simples em simultâneo, um literal abrir e fechar de olhos, um sistema de partículas para a relva, uma paisagem improvisada, um céu singelo, o motor de renderização menos potente para a coisa não durar uma eternidade a renderizar, e fotogramas os suficientes para poder usar o famoso trecho musical. Mesmo na altura em que o fiz, senti que estava a pecar por falta de ambição, mas fiquei satisfeito com o resultado mesmo assim, sobretudo com as faíscas do rastilho. O Blender pode não ser o melhor programa para esculpir, nem o melhor para modelar, nem o melhor para animar, mas faz tudo isso e muito mais, e cada faceta é um universo por si só, por isso qualquer projecto a apresentar sempre que ouso explorar um pouco mais é sempre uma pequena vitória.
