Viquingue

Foi este o ponto de viragem. O momento em que finalmente virei a esquina da luz ao fundo do túnel. O instante de triunfo em que tudo o que até então tinha aprendido e praticado fez «clique» e finalmente achei e estava verdadeiramente no bom caminho para algo que pudesse satisfazer as ambições que tenho com o Blender.

Em retrospectiva, vejo agora uma série de defeitos evidentes e uma série de pormenores que me escaparam. E fico desiludido por, na altura, não ter sabido como fazer renderizações com maior resolução, mas, modéstias à parte, fiquei bastante satisfeito quando concluí este projecto. Nem mesmo nos meus tempos de aspirante a artista tive um estilo particularmente cartunesco, mas gostei do efeito final deste viquingue de proporções caricaturescas.

O que mais salta à vista foi uma das coisas que mais me surpreendeu. Um dos motivos pelos quais optei pelo Blender foi a técnica simples para colorir objectos, sem ter de o fazer à mão. Achava que não teria pachorra para isso. Mas fi-lo aqui, até nem desgostei de todo, e fiquei maravilhado com o que até um mero amador como eu conseguiu fazer com a pele. Fiquei bastante animado, mas de certa forma preocupado, pois agora havia a pressão de ter de fazer melhor, porque claramente o tempo da brincadeira já tinha acabado, agora que via que era capaz…