Quem presta atenção às barras de progresso da escrita no blogue talvez tenha reparado no súbito salto que A Última Crónica deu. Tal não se deveu a um golpe de inspiração súbito, mas sim a algo de inédito: eliminei dois capítulos. Não porque não estivesse satisfeito com eles, ou por ter sentido a necessidade de cortar um pouco no livro (que ainda terá uns bem saudáveis 33 capítulos, mesmo assim), mas porque me ocorreu melhor forma de fazer jus ao Kror, incluindo-o mais cedo na narrativa principal em vez de o deixar sozinho a raivejar e trincar os dentes por dois capítulos autónomos.
Foi uma folga simpática, na medida em que consegui um avanço inesperado que me dá alguma margem de manobra para pensar mais nos elementos da história com os quais ainda não estou 100% convencido. Sim, também os há, mesmo quando se planeia um livro de forma minuciosa como eu o faço, porque, como já antes referi, gosto de deixar algumas coisas ao acaso…