O verão de 1995 ainda não fez trinta anos, mas o de 1994 já, e foi nesse em que finalmente concluí a leitura d’O Senhor dos Anéis, iniciada muito antes, mas que demorei a acabar porque não encontrava O Regresso do Rei em lado nenhum. E porque é isto relevante? Porque comecei a ler este monstro pela primeira vez:
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É verdade. Ao longo de todos estes anos, nunca li O Senhor dos Anéis no original em inglês, e já há alguns bons anos que esta edição do 50.º aniversário está a ganhar pó na minha biblioteca. Que melhor altura para o fazer, agora que estou a escrever A Última Crónica, o derradeiro volume da saga que só existe graças à paixão e ao ímpeto criativo que essa história em mim infundiu?
Esta é uma sombra do passado que de bom grado descortinarei, e estou entusiasmado a um ponto quase pueril por viajar novamente pela Terra Média. Bem sei que não há como repetir a primeira viagem que por lá fiz, mas nesta será quase como estar acompanhado pelo autor, e estou certo de que, no mínimo, será diferente…