Filipe Faria regressa ao universo de Allaryia para mais um incrível e surpreendente volume do segundo ciclo da série.
Na Terceira Era, fogo caído do céu anunciou o fim, e os Filhos do Caos tentaram dizimar Allaryia. A criação das Entidades sobreviveu, ainda que a grande custo, e todos julgaram a ameaça extinta.
Cinco eras depois, chegou a Oitava Era – a Era da Ruína. Os Filhos do Caos despertaram novamente, e Aewyre e os seus companheiros sentem-se derrotados antes de sequer terem começado a lutar pelo seu mundo. A vitória parece impossível, mas o segredo poderá residir para lá de Allaryia… e além da morte.
Escrito ao longo de dois confinamentos e uma saga de casamento balcânica, este não foi o volume que mais tempo levei a escrever, mas levou bem mais do que o planeado, mesmo assim – sobretudo tendo em conta o ritmo fulminante com que tinha conseguido concluir o volume anterior. Além das referidas condicionantes, o livro acarretou ainda o peso de ser o penúltimo das Crónicas, e talvez não fosse possível escrevê-lo de outra forma, sabendo como bem sabia que estava a delinear o fim de uma saga que me acompanhou ao longo de toda a vida adulta e parte da juventude. Feitas que estavam as (re)apresentações no Oitava Era, senti-me mais livre para desencadear Allaryia com tudo o que tinha estado a maturar e fervilhar na minha cabeça após uma década e, se não tivesse sido tão desgastante escrevê-lo, provavelmente teria logo começado a dar ao dedo para o último volume.
- Palavras: 208.839
- Páginas (livro): 541
- Páginas (manuscrito): 288
- Tempo de produção: 782 dias
- Título inicial: Os Filhos do Caos (ficava demasiado parecido com Os Filhos do Flagelo)