Allaryia

Descartada e abandonada

«Nada se perde, tudo se transforma», como diz o outro, e isso aplica-se também às ideias. Já perdi a conta às que reciclei, reaproveitei e readaptei, por vezes entre volumes, às vezes no mesmo livro, ocasionalmente de uma série para a outra. Não tinha memória de qualquer ideia abandonada em definitivo, que eu pudesse dizer […]

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Revisitar

Esta temporada que estou a passar em Mostar tem sido razoavelmente produtiva, com dois capítulos terminados e outro a caminho. Mas mais importante ainda que a produtividade tem sido o ensejo de reler os volumes do Ciclo I, coisa que eu já me tinha convencido de que não iria conseguir fazer, e a oportunidade de

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Serendipidade

Tornando à vaca–fria, faço aqui uma confissão que não será surpresa para uns quantos leitores: eu não fazia ideia do rumo que queria seguir com as Crónicas enquanto escrevia A Manopla de Karasthan. Estava a narrar uma história que puxasse pelos meus gostos, nada mais, nada menos. O Seltor iria aparecer de alguma forma, haveria

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Estou velho

E já nem dá para fingir que não sinto. A fornalha interna que era o meu hipotálamo, que me permitiu sobreviver ao inverno islandês e herzegovino, escovando o cheiro a tabaco do meu cabelo com um manelo de neve às 4 da manhã com uma temperatura de -25 ºC, já não funciona como dantes. Já

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