Allaryia

Da escrita (in)disciplinada

Apesar de ter planeado reler todos os volumes das Crónicas enquanto escrevo o derradeiro volume destas, não estou a fazê-lo. Provavelmente devia – por mais que não fosse, para evitar acidentes – mas a verdade é que isso não está a acontecer. Por questões de tempo, poderia tentar justificar-me, não me tivesse eu recentemente comprometido […]

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Bens que vêm por mal

Quem presta atenção às barras de progresso da escrita no blogue talvez tenha reparado no súbito salto que A Última Crónica deu. Tal não se deveu a um golpe de inspiração súbito, mas sim a algo de inédito: eliminei dois capítulos. Não porque não estivesse satisfeito com eles, ou por ter sentido a necessidade de

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Memória falsa

Esta nunca me tinha acontecido… pelo menos, não num elemento tão significativo do enredo. Então e não é que estava convencido de que, no final do Oblívio, os sirulianos tinham guardado a Dalshagnar? Tinha mesmo essa memória implantada, e já tinha concebido alguns dos capítulos do Deadan e do Dioaed com base nela, mas acabei

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Da organicidade da narrativa

Já por várias vezes referi que, apesar de ser extremamente metódico e disciplinado na escrita, faz também parte do meu método deixar certas coisas ao acaso. Mesmo antes de deixar de poder contar com o poder dos sonhos, já era um bocado treinador de futebol, na medida em que preparava o esquema táctico da equipa,

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A importância de sonhar

A minha escrita foi evoluindo com o passar dos anos, mas outra coisa que mudou foi a forma como eu vivencio as cenas que escrevo. E este último aspecto não tem directamente que ver com a idade ou com a experiência, mas sim com o facto de que, antes, eu sonhava acordado com as cenas,

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