Foi este o ponto de viragem. O momento em que finalmente virei a esquina da luz ao fundo do túnel. O instante de triunfo em que tudo o que até então tinha aprendido e praticado fez «clique» e finalmente achei e estava verdadeiramente no bom caminho para algo que pudesse satisfazer as ambições que tenho […]
Senti que já era chegada a hora de experimentar esculpir uma figura que me dissesse algo, fazendo tudo de raiz e sem qualquer ajuda. E rapidamente percebi que ainda não estava bem, bem pronto. Nada o ilustra melhor do que o «S» no peito do Super-Homem, mas acreditem que foi um esforço honesto que estava
O projecto anterior «assustou-me» um pouco com a sua complexidade, por isso optei por uma abordagem mais cartunesca no seguinte, com um visual de desenho animado e uma renderização mais estilizada. Até aqui, tinha optado por simplesmente colorir materiais, achando que a grande vantagem do 3D era o facto de não ter de pintar coisas
Foi com este que comecei a realmente sentir que estava a dar um salto na minha aprendizagem do Blender. Pelo menos, foi a primeira criação que suscitou algo mais do que aprovação condescendente das pessoas a quem a mostrei, embora a animação de mesa giratória provavelmente tenha contribuído para lhe dar um ar mais «profissional».
Após tanta escultura e modelação, achei que já me poderia aventurar um pouco pela animação. Nada de muito ambicioso, apenas uns movimentos simples em simultâneo, um literal abrir e fechar de olhos, um sistema de partículas para a relva, uma paisagem improvisada, um céu singelo, o motor de renderização menos potente para a coisa não
