Outros

Cá se fazem, cá se pagam, de facto. Eu fora pouco ético, e o carma tratara de me dar cabo do esquema, condenando assim o projecto do Endurvakning às temidas águas de bacalhau de gaveta. Gorada que fora a possibilidade de ter uma proposta de editora para apresentar ao Samuel Santos, também ele deixou de […]

Ora, na entrada anterior, dissertava eu acerca do mau ser humano que tinha sido com os dois artistas que tinham aceitado encetar comigo o desafio de publicar no estrangeiro uma novela gráfica. Assim foi, e assim parti para a Islândia pela terceira vez, munido de doze páginas de banda desenhada, cinco das quais ainda redolentes

Na anterior entrada, falei um pouco mais dos iscos criativos que me levaram a morder um projecto que levei dez anos a levar a cabo: Endurvakning. Hoje explicarei parte do motivo pelo qual levei tanto tempo a escrever aquela que é a minha obra mais pequena até à data. Estava tudo bem encaminhado para aquele

Estava então decidido que iria embarcar num novíssimo projecto de BD no rescaldo de mais um volume das Crónicas de Allaryia. Um projecto de BD que partiu – entre outros – de duas das minhas palavras favoritas que quase nunca tenho ocasião de usar: evemerismo, a doutrina que considera os deuses do paganismo como personagens

Tudo começou no já incrivelmente longínquo ano de 2005, ainda nem tinha eu acabado de escrever o Vagas de Fogo. O Talismã estava para ser publicado em breve, e eu tinha gostado tanto da experiência de escrever um argumento de BD, que estava mais que disposto a partir logo para outra. Devidamente incentivado pelo Manuel