As hostes d’O Flagelo despertaram do seu torpor e estão de novo à solta no continente. A Cidadela da Lâmina foi arrasada. Sirulia foi posta a ferro e fogo. Aves de mau agouro sobrevoam Nolwyn, enquanto Ul-Thoryn começa os preparativos de guerra contra Vaul-Syrith. Neste novo capítulo das Crónicas de Alaryia, os companheiros que deram início a uma quase ingénua demanda n’A Manopla de Karasthan estão separados, perdidos, desesperançados. Embora poucos o saibam, a esperança reside em Aewyre Thoryn, mas cada um dos companheiros terá um papel a desempenhar no vindouro conflito, encontrando-se porém privados do poder da sua união. Perseguidos por algozes do seu passado, deixados à deriva em terras desconhecidas, ou aprisionados entre inimigos que julgavam amigos, vêem-se confrontados com a iminente imersão de Allaryia nas trevas que todos já julgavam desbaratadas. Porém, Seltor, o percursor destas, aprendeu com os erros do passado, e os seus propósitos não mais parecem os mesmos; ou pelo menos, não aparentam de todo ser o que dele se espera…
Não mais atormentada pelo bloqueio criativo, a concepção deste quinto volume foi porém atrasada pela crescente responsabilidade de manter coerente um mundo cada vez maior e um enredo cada vez mais complexo. Além de representar o quinto capítulo da saga (bem como o maior), foi também o volume que me permitiu decidir de uma vez por todas qual o número definitivo de volumes das Crónicas. Findos nove anos de ponderação, pude finalmente afirmar peremptoriamente que não seriam necessários seis nem dez, mas sim sete volumes para contar a história. Após o desajeitado voo ao sair do ovo, e a custosa busca pelo rumo a tomar na vasta expansão da fantasia, soube que as Crónicas estavam prontas para a etapa final.
- Palavras: 218.982
- Páginas (livro): 573
- Páginas (manuscrito): 679
- Tempo de produção: 2 anos
- Adiamentos de entrega: 4
- Vítimas do peso do manuscrito: 1